terça-feira, 29 de dezembro de 2009

ESTRUTURA CELEBRATIVA E PEDAGÓGICA DO ANO LITÚRGICO

O Ano Litúrgico se divide em dois grandes ciclos: Natal e Páscoa. Entre eles situa-se o Tempo Comum, não os separando, mas os unindo, na unidade pascal e litúrgica.
Em cada ciclo há três momentos, de grande importância para a compreensão mais exata da liturgia. São eles: um, de preparação para a festa principal; outro, de celebração solene, constituindo assim o seu centro; e outro ainda, de prolongamento da festa celebrada.
No centro do Ano Litúrgico encontra-se Cristo, no seu Mistério Pascal (Paixão, Morte e Ressurreição). É o memorial do Senhor, que celebramos na Eucaristia. O Mistério Pascal é, portanto, o coração do Ano Litúrgico, isto é, o seu centro vital.
O círculo é um símbolo expressivo da eternidade, e o Mistério Pascal de Cristo, no seu centro, constitui o eixo fundamental sobre o qual gira toda a liturgia.


ESTUDO PORMENORIZADO DE CADA CICLO COM SUAS CELEBRAÇÕES
CICLO DO NATAL
Vejamos agora um pouco de cada momento do ciclo natalino, afim de se ter uma noção mais exata.
Preparação: Advento
Celebração: Natal
Prolongamento: Tempo do Natal
• Advento
O Advento é um tempo forte na Igreja, onde nos preparamos para a celebração do Natal. Tem duas características, marcadas por dois momentos. O primeiro vai do primeiro domingo do Advento até o dia 16 de dezembro. Neste primeiro momento, a liturgia nos fala da segunda vinda do Senhor no fim dos tempos, a chamada escatologia cristã. Já o segundo momento vai do dia 17 ao dia 24 de dezembro. É como que a "semana santa" do Natal. Neste período, a liturgia vai nos falar mais diretamente da primeira vinda do Senhor, no Natal.
No Advento temos quatro domingos, o terceiro chamado "Gaudete", isto é, domingo da alegria. Podemos dizer que os quatro domingos do Advento simbolizam os quatro grandes períodos em que Deus preparou a humanidade, de maneira progressiva, para a grande obra da redenção em Cristo. Esses quatro períodos são: 1º) O tempo que vai de Adão a Noé - 2º) O tempo de Noé a Abraão - 3º) O tempo de Abraão a Moisés - e 4º) O tempo que vai de Moisés a Cristo. Com Abraão começa, historicamente, a caminhada da salvação (Cf. Gn 12).
Os quatro domingos simbolizam também as quatro estações do ano solar e as quatro semanas do mês lunar. Aqui se pode ver a harmonia entre tempo histórico e tempo cósmico. Também a coroa do Advento, em sua forma circular, com suas quatro velas, quer chamar nossa atenção, já no início do Ano Litúrgico, para o mistério de Deus que nele vamos celebrar. A cor verde dos ramos da coroa (pinheiro, principalmente), fala do mistério cristão, que nunca perde o seu verdor, e simboliza então a esperança e a vida eterna.
Três personagens bíblicos marcam o tempo do Advento. São eles: o profeta Isaías, São João Batista e a Virgem Mãe de Deus. Não é tempo penitencial, no sentido próprio e litúrgico, mas tempo de expectativa, de moderação e de esperança. Por isso, a cor roxa não é muito apropriada para o Advento, mas, oficialmente, ela é a que se deve usar, como foi esclarecido no número 27 deste trabalho.

• Natal
O Natal é a celebração principal de todo o ciclo natalino. Constitui portanto o seu centro. Cristo nasce em Belém da Judéia, em noite fria (inverno), mas traz do céu o calor vitalizante da santidade de Deus, em mensagem de paz dirigida sobretudo aos pobres, com quem se identifica mais plenamente, cumulando-os das riquezas do Reino. Sua "noite feliz" sinaliza para a "noite fulgurante" da Sagrada Vigília Pascal do Sábado Santo, onde as trevas são dissipadas, definitivamente, pela luz do Cristo Ressuscitado.
No Natal se dá a união hipostática, ou seja, a natureza divina se une à natureza humana, numa só pessoa, a pessoa do Verbo Encarnado (Cf. Jo 1,14), mistério que transcende a compreensão humana. É pura humildade de Deus e pura gratuidade do amor divino.

• Tempo do Natal
Como o Advento, tem também o Tempo do Natal dois momentos. Um, imediato: é a Oitava do Natal, que prolonga a solenidade natalina por oito dias, encerrando-se no dia primeiro de janeiro. O segundo momento vai de 2 de janeiro até a Festa do Batismo do Senhor, quando então se encerra o ciclo natalino.
Vejamos agora as festas e solenidades do ciclo do Natal, nomeando-as, mas sem referência a aspectos celebrativos.
No Advento (além dos quatro domingos)

• Solenidade da Imaculada Conceição - em 8 de dezembro

• Festa de Nossa Senhora de Guadalupe - em 12 de dezembro

No Natal

• Solenidade principal do ciclo natalino, com vigília e três missas

No Tempo do Natal

São duas as solenidades e duas também as festas celebradas no Tempo do Natal, além, é claro, da solenidade principal de 25 de dezembro. São elas:
• Solenidade da Santa Mãe de Deus

Esta solenidade é celebrada em 1º de janeiro, com a qual se encerra, como vimos, a Oitava do Natal.
• Solenidade da Epifania

Epifania significa manifestação. É, pois, a manifestação de Jesus ao mundo, como salvador universal. Os magos simbolizam o conjunto das nações e dos povos. A Epifania marca, assim, a universalidade da redenção de maneira viva e simbólica. No Brasil, celebra-se a Epifania no domingo que cai entre os dias 2 a 8 de janeiro.
• Festa da Sagrada Família

Esta festa é celebrada no domingo que cai entre os dias 26 e 31 de dezembro. Se não houver domingo neste período, então a Festa da Sagrada família é celebrada no dia 30 de dezembro, em qualquer dia da semana.
• Festa do Batismo do Senhor

Com a Festa do Batismo do Senhor encerra-se o ciclo do Natal. A data de sua celebração depende da Solenidade da Epifania. Se a Epifania for celebrada até o dia 6 de janeiro, então o Batismo do Senhor se celebra no domingo seguinte. Se, porém, a Epifania for celebrada no dia 7 ou 8 de janeiro, então a Festa do Batismo do Senhor será celebrada no dia seguinte, isto é, na segunda-feira. A Festa do Batismo do Senhor marca o início da vida pública e missionária de Cristo.
Três celebrações natalinas ainda existem, mas são comemoradas fora do ciclo do Natal: a festa da Apresentação do Senhor, em 2 de fevereiro, no Tempo Comum portanto; a solenidade de São José, esposo da Santíssima Virgem, em 19 de março, e a solenidade da Anunciação do Senhor, em 25 de março, estas duas últimas na Quaresma, sendo que, com referência à Anunciação, esta também pode cair, eventualmente, na Semana Santa. Nesta última hipótese, tal solenidade é transferida para depois da Oitava da Páscoa, uma vez que na Semana Santa não se pode fazer nenhuma comemoração que não seja a da sua própria liturgia.
Dentro ainda da Oitava do Natal, três festas do "Santoral" são celebradas, mas com Vésperas da Oitava. São elas: Santo Estêvão, diácono e protomártir, em 26 de dezembro; São João, Apóstolo e Evangelista, em 27 de dezembro; e Santos Inocentes, em 28 de dezembro.
CICLO DA PÁSCOA
Após pequenas considerações sobre o ciclo do Natal, vejamos agora alguns pontos do ciclo pascal, na riqueza também de sua estrutura celebrativa.
Preparação: Quaresma
Celebração: Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor
Prolongamento: Tempo Pascal
A exemplo do que se fez no Ciclo do Natal, aqui se explicita também um pouco cada momento do Ciclo da Páscoa.
• Quaresma
Chamado, liturgicamente, de tempo de preparação penitencial para a Páscoa, a Quaresma, a exemplo também do Advento, tem dois momentos distintos: o primeiro vai da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo da Paixão e de Ramos, e o segundo, como preparação imediata, vai do Domingo de Ramos até a tarde de Quinta-Feira Santa, quando se encerra então o tempo quaresmal.
O tempo da Quaresma é tempo privilegiado na vida da Igreja. É o chamado tempo forte, de conversão e de mudança de vida. Sua palavra-chave é: "metanóia", ou seja, conversão. Nesse tempo se registram os grandes exercícios quaresmais: a prática da caridade e as obras de misericórdia. O jejum, a esmola e a oração são exercícios bíblicos até hoje recomendáveis, na imitação da espiritualidade judaica. No Brasil, realiza-se a Campanha da Fraternidade, com sua proposta concreta de ajuda aos irmãos, focalizando sempre um tema da vida social.
Seis são os domingos da Quaresma, sendo o sexto já o Domingo de Ramos. Como se viu no Advento, tem também a Quaresma o seu domingo da alegria, o 4º domingo, chamado "Laetare".
A palavra "Quaresma" vem do latim "quadragésima", isto é, "quarenta", e está ligada a acontecimentos bíblicos, que dizem respeito à história da salvação: jejum de Moisés no Monte Sinai, caminhada de Elias para o Monte Horeb, caminhada do povo de Israel pelo deserto, jejum de Cristo no deserto etc..
• Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor
O Tríduo Pascal é o centro não só da Páscoa, mas também de toda a vida da Igreja. Na liturgia ocupa o primeiro lugar em ordem de grandeza, não havendo, pois, nenhuma outra celebração que se possa colocar em seu nível. É portanto o cume da liturgia e de todo o acontecimento da redenção. Por isso, deveria estar mais presente, como tema, em toda catequese e ser objeto de interiorização nos encontros eclesiais.
Começa o Tríduo Pascal na Quinta-Feira Santa, na missa vespertina, chamada "Ceia do Senhor", tem seu centro na Vigília Pascal do Sábado Santo e encerra-se com a missa vespertina do Domingo da Páscoa.
O Tríduo Pascal não é - diga-se - um tríduo que nos prepara para o Domingo da Páscoa, mas um tríduo celebrativo do Mistério Pascal de Cristo, que culmina no domingo, "Dia do Senhor". Trata-se, pois, de uma única celebração, em três momentos distintos.
É tão fundamental o Tríduo Pascal que, sem ele, não existiria a liturgia, e o que teríamos era então uma Igreja sem sacramentos e sem a missionaridade redentora. Por que se diz isto? Porque, sem a ressurreição de Cristo - ensina-nos São Paulo (Cf. 1Cor 15,14) - vazia seria toda a pregação apostólica, como vã, vazia e sem sentido seria também a nossa fé. Estaríamos ainda acorrentados nos "Egitos" do mundo e presos aos grilhões do pecado e da morte.
Aplica-se sobretudo ao Domingo da Páscoa tudo o que se disse sobre o domingo, como fundamento do Ano Litúrgico. E mais: o Domingo da Páscoa deve ser visto, celebrado e vivido como o "domingo dos domingos", dia, pois, sagrado por excelência. Se todos os domingos do ano já têm primazia fundamental sobre todos os outros dias, o Domingo da Páscoa destaca-se ainda mais pela sua notoriedade cristã, dada a sua relação teológica com o Cristo Kyrios (Senhor).
• Tempo Pascal
Com a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, somente duas celebrações hoje na Igreja têm "oitava", isto é, um prolongamento festivo por oito dias, durante o qual a liturgia se volta para a solenidade principal. Estas duas celebrações são Natal e Páscoa. A Oitava da Páscoa vai, assim, do Domingo da Páscoa ao domingo seguinte.
Os domingos do Tempo Pascal são chamados de "Domingos da Páscoa", com a identificação de 1º, 2º etc.. São sete tais domingos, e, no sétimo, no Brasil se celebra a Solenidade da Ascensão do Senhor. Como se vê, o prolongamento mais extenso da Páscoa se dá então até a Solenidade de Pentecostes. Segundo Santo Atanásio, o Tempo Pascal deve ser celebrado como um "grande domingo", ou seja, um domingo com duração de 50 dias.
Solenidades do Tempo Pascal
Como já ficou evidenciado acima, além do Tríduo Pascal, que é a celebração principal da Páscoa, duas outras solenidades marcam também o Tempo Pascal. São elas:
• Ascensão do Senhor

No Brasil, é o domingo que celebra a subida do Senhor ao céu, quarenta dias após a ressurreição (Cf. At 1,1-3). A data certa da solenidade seria na quinta-feira precedente, mas, como no Brasil não é feriado, transferiu-se então tal comemoração para o domingo seguinte, ocupando, pois, tal solenidade o lugar do 7º Domingo da Páscoa.
• Pentecostes

Como sabemos, Pentecostes é o coroamento de todo o ciclo da Páscoa. É a solenidade que celebramos após 50 dias da ressurreição. Marca o início solene da vida da Igreja (Cf. At 2,1-41), não o seu nascimento, pois este se dá, misteriosamente, na Sexta-Feira Santa, do lado do Cristo Crucificado, como sua esposa imaculada.
Pentecostes, como já foi dito, coroa a obra da redenção, pois nela Cristo cumpre a promessa feita aos apóstolos, segundo a qual enviaria o Espírito Santo Consolador, para os confirmar e os fortalecer na missão apostólica. A vinda do Espírito Santo, no episódio bíblico de At 2,1-4, deve ser entendida em dimensão também eclesiológica, ou seja, como ação estendida a toda a Igreja, no desejo do Pai e do Filho. Com Pentecostes encerra-se, pois, o ciclo da Páscoa.
TEMPO COMUM
Após pequenas considerações sobre os dois ciclos do Ano Litúrgico, vamos agora a um pequeno comentário sobre o Tempo Comum. Por "Tempo Comum", devemos entender - repetimos - aquele longo período, que se encontra entre os ciclos do Natal e da Páscoa. Na prática são 33 ou 34 semanas.
Começa esse tempo litúrgico na segunda-feira após a Festa do Batismo do Senhor, ou na terça-feira, quando a Epifania é celebrada no dia 7 ou 8 de janeiro, hipótese em que o Batismo do Senhor é celebrado então na segunda-feira. Na terça-feira de Carnaval, o Tempo Comum se interrompe, reiniciando-se na segunda-feira depois do Domingo de Pentecostes e prolongando-se até o sábado que precede o primeiro Domingo do Advento.
No Tempo Comum não se celebra um aspecto de nossa fé, como é o caso do Natal (Encarnação), e Páscoa (Redenção), mas celebra-se todo o mistério de Deus, em sua plenitude. Uma temática pode, porém, nele aparecer, quando nele se celebram algumas solenidades, como "Santíssima Trindade", "Corpus Christi" etc., chamadas na liturgia de "Solenidades do Senhor no Tempo Comum".
Não existe uma liturgia para o 1º Domingo do Tempo Comum, porque, neste, a Igreja celebra, nas hipóteses já referidas, a Festa do Batismo do Senhor. Diz-se então, iniciando esse período, "primeira semana do Tempo Comum", que começa na segunda-feira ou na terça-feira, como já vimos. A partir do segundo domingo é que começa, oficialmente, a enumeração dos domingos do Tempo Comum, como conhecemos.
Dadas como foram as festas e solenidades dos dois ciclos litúrgicos, aqui são dadas também, agora, as festas e solenidades do "Santoral", celebradas, em sua maioria, no Tempo Comum, salvo aquelas já referidas nos ciclos comentados. Vejamos então:
Solenidades do Senhor no Tempo Comum
São quatro as celebrações assim denominadas. São também móveis, isto é, sua data de celebração depende da Páscoa. Ei-las:
• Santíssima Trindade
Celebra-se no domingo seguinte ao de Pentecostes

• Sagrado Corpo e Sangue do Senhor
Celebra-se na quinta-feira após a solenidade da Santíssima Trindade

• Sagrado Coração de Jesus
Sua celebração se dá na 2ª sexta-feira após "Corpus Christi"

• Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo
É celebrada no último domingo do Tempo Comum, ocupando o lugar do 34º domingo.
Também no Tempo Comum são celebradas algumas festas do Senhor. Estas, quando caem no domingo, ocupam o seu lugar. São elas:
• Apresentação do Senhor
Celebra-se no dia 2 de fevereiro

• Transfiguração do Senhor
Sua celebração é em 6 de agosto

• Exaltação da Santa Cruz
Celebra-se em 14 de setembro
Além das "festas do Senhor" acima referidas, outras festas e solenidades são celebradas no Tempo Comum, pertencentes então ao "Santoral". Ei-las:
Solenidades:
• Natividade de São João Batista - em 24 de junho

• São Pedro e São Paulo - em 29 de junho (ou no domingo seguinte)

• Assunção de Nossa Senhora - em 15 de agosto (no Brasil, no domingo seguinte)

• Nossa Senhora Aparecida - em 12 de outubro
• Todos os Santos - no 1º domingo de novembro. Se, porém, o dia de "Finados" for domingo, a solenidade de "Todos os Santos" é celebrada então no dia primeiro, sábado. Isto porque "Finados" tem precedência litúrgica e é celebração fixa de 2 de novembro.
Nota: As solenidades do "Santoral", quando caem no Domingo Comum, ocupam também o seu lugar. É o caso aqui da "Natividade de São João Batista" e "Nossa Senhora da Conceição Aparecida".

Festas do "Santoral" celebradas no Tempo Comum:

• Conversão de São Paulo, Apóstolo - em 25 de janeiro

• Cátedra de São Pedro - em 22 de fevereiro

• São Marcos, Evangelista - em 25 de abril

• São Filipe e São Tiago - em 3 de maio

• São Matias, Apóstolo - em 14 de maio

• Visitação de Nossa Senhora - em 31 de maio

• São Tomé, Apóstolo - em 3 de julho

• São Tiago Maior, Apóstolo - em 25 de julho

• São Lourenço, Diácono e mártir - em 10 de agosto

• Santa Rosa de Lima - em 23 de agosto

• São Bartolomeu, Apóstolo - em 24 de agosto

• Natividade de Nossa Senhora - em 8 de setembro

• São Mateus, apóstolo e evangelista - em 21 de setembro

• São Miguel, São Gabriel e São Rafael, arcanjos - em 29 de setembro

• São Lucas, evangelista - em 18 de outubro

• São Simão e São Judas Tadeu - em 28 de outubro (apóstolos)

• Dedicação da Basílica de Latrão - em 9 de novembro

• Santo André, Apóstolo - em 30 de novembro
Aqui não houve referência às memórias (obrigatórias ou facultativas), que a Igreja celebra também durante todo o ano litúrgico. As memórias são omitidas quando caem no domingo e nos tempos privilegiados, podendo contudo ser celebradas como facultativas, nas normas litúrgicas. Quanto às festas dos santos, são também omitidas quando caem nos domingos, mas são celebradas nos dias de semana dos tempos privilegiados.
Chamam-se "Próprio do Tempo" as celebrações dos ciclos festivos (Natal e Páscoa), como também as do Tempo Comum, ligadas ao mistério da redenção. As celebrações dos santos são chamadas "Próprio dos Santos", ou "Santoral".

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